segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Elegia de Mulher Contemporânea



Hortência ,Rosa, Dália
Flores belas,  breves como tantas mulheres
Com tantas ou poucas vestes
Cobrem  o corpo, tênue campo
_ O da batalha !
Iluminam com tantas matizes
Suaves odores, tantos amores
Querelas do Brasil
Selvagens,  sofridas , ternas mulheres
Choro e riso,  brincam no mesmo rosto
Desgosto ,pranto,depois  se conhece o encanto
De reviver, reaprender em luta  constante
De flor em flor, vem-se o fruto
Fruta,  útero,guarda o feto
Mas e o afeto? Sem ele, qualquer rebento fica  inquieto
Deusas , mágicas ,transformadoras
Trigo em pão, algodão em vestes
Sábias e pobres mulheres
Oprimidas, culpadas,buscando igualdade
Mas a dualidade é a mágica do caminhar

As mulheres , as flores, os amores
“Diferenças  básicas ,porém fundindo homens e mulheres
Masculino e feminino, no magma de uma natureza humana,
Essa é a dinâmica da vida “!!

(citação Darcy Rosynska)

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