quarta-feira, 8 de março de 2017

Elegia da Mulher Contemporânea

Hortência ,Rosa, Dália
Flores belas, breves como tantas mulheres
Com tantas ou poucas vestes 
Cobrem o corpo, tênue campo
_ O da batalha !
Iluminam com tantas matizes
Suaves odores, tantos amores
Querelas do Brasil
Selvagens, sofridas , ternas mulheres
Choro e riso, brincam no mesmo rosto
Desgosto ,pranto,depois se conhece o encanto
De reviver, reaprender em luta constante
De flor em flor, vem-se o fruto
Fruta, útero,guarda o feto
Mas e o afeto? Sem ele, qualquer rebento fica inquieto
Deusas , mágicas ,transformadoras
Trigo em pão, algodão em vestes
Sábias e pobres mulheres
Oprimidas, culpadas,buscando igualdade
Mas a dualidade é a mágica do caminhar
As mulheres , as flores, os amores
“Diferenças básicas ,porém fundindo homens e mulheres
Masculino e feminino, no magma de uma natureza humana,
Essa é a dinâmica da vida “!!

(citação Darcy Rosynska)


PARABÉNS À TODAS NÓS,MULHERES!!!!